"Muitos jovens com deficiência poderiam ir ao cinema, prestar vestibular, assistir aos jogos do seu time de futebol, trabalhar, viajar, se os espaços fossem adequados a eles. As mulheres gestantes poderiam ir de ônibus ao trabalho, ou ao médico, se os degraus não fossem altos demais. [...] Um senhor idoso poderia passear pela praça para encontrar seus amigos, usando bengala, se, em lugar dos degraus, ali existissem rampas de acesso. Pessoas cegas poderiam andar livre e seguramente pelas calçadas, se houvesse sinalização para detectarem os obstáculos. Pessoas em cadeiras de rodas poderiam usar os sanitários de forma independente, se as portas tivessem dimensões que permitissem sua passagem. [...] também poderiam usar os orelhões, se estes ficassem na altura adequada. [...] É importante termos em mente que as pessoas com deficiência, ou incapacidades, têm o direito de estar nos mesmos locais em que nós todos estamos." (texto extraído da cartilha "O que todos precisam saber sobre barreiras arquitetônicas", publicada pelo Programa Estadual de Atenção à Pessoa Portadora de Deficiência, articulado pelo Fundo Social de Solidariedade, do Governo do Estado de São Paulo, em 1994).
Quanta coisa mudou de lá para cá, não é mesmo? O projeto arquitetônico do 1º TNP, por exemplo, é todo acessível a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Além de a acessibilidade ser um direito previsto em lei, esta é só mais uma das formas de incentivo à socialização e à integração de todos, sem exceção.